Animais domésticos do Jardim Cândida estão sendo mortos por envenenamento


            Avenida Senador César Lacerda de Vergueiro tem sido o principal cenário das mortes.
O Jardim Cândida, que fica nas margens da rodovia Anhangüera (SP-330), tem sido alvo constante de mortes de animais domésticos, como cães e gatos, por envenenamento. Quem denunciou o fato para a reportagem é a advogada Veridiana Rüegger de Nascimento, que mora no bairro. Segundo ela, em um período de cerca de três meses aproximadamente de 50 gatos e 10 cachorros foram mortos. “Quem está fazendo isso usa de crueldade, porque além de envenenar os animais, a pessoa ainda arranca os olhos dos bichinhos”, afirma. Muitos dos animais mortos são de moradores e alguns foram jogados em frente de sua casa.
A advogada diz que começou a perceber que algo estava estranho há uns meses, quando um vizinho teve três de seus gatos mortos, um em seguida do outro. Depois, vieram mais casos. “De onze gatos que ele tinha, só sobrou um”, diz Veridiana. Este senhor atualmente está em viagem. A partir disso os casos começaram a ficar freqüentes até que o próprio gato dela veio a ser a próxima vítima. “Ele nunca saía de casa, não ia para a rua, até que um dia o encontrei morto e sem os olhos na frente de casa”, lamenta. A avenida Senador César Lacerda de Vergueiro, conhecida também como avenida do Filtro, tem sido o principal cenário dessas mortes.
Desde então, a advogada diz que presenciou outras mortes de animais, nas mesmas características, todas possivelmente por envenenamento. “O cachorro de uma senhora foi comer algo no meio da avenida do Filtro, na gama, e começou a passar mal minutos depois”, diz. Veridiana mesma afirma que viu recentemente dois indivíduos próximos de um gato, furando o animal, mas que fugiram assim que perceberam sua presença. “Levei este gato para uma clínica veterinária, fizemos o que podia para salvar, mas ele morreu”, diz. O último caso aconteceu nesta semana, em que o poodle de um morador também apareceu morto.
O delegado adjunto e chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais), Alexandre Socolowski, disse que a Polícia Civil não tinha conhecimento desses casos. “Devemos agora identificar e procurar os moradores que tiveram seus animais mortos para poder dar andamento nas investigações”, afirma. A polícia também deve entrar em contato com os órgãos competentes. Matar animal é crime previsto no decreto lei 24.645 (que trata de maus-tratos contra animais) e artigo 32 da lei federal 9.605, conhecida como Lei de Crimes Ambientais, com pena de detenção de três meses a um ano, e multa.

Escrito em 24 DE JANEIRO DE 2013 AT 10:00 AM por LUIZ CLOSS
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