A Prefeitura anunciou a ampliação do Canil Municipal que funciona ao lado do Aterro Municipal, na Estrada Luiz Segundo D´Alessandri, na zona leste. O espaço passará a ter quase o dobro de sua capacidade atual, com mais seis baias para abrigar 90 animais, entre cães e gatos.
A decisão teria sido tomada em reunião entre o Executivo, a Sapa (Sociedade Ambientalista Protetora dos Animais) e o deputado estadual Feliciano Filho, que cobraram da administração medidas para resolver a super população de animais abandonada nas ruas da cidade, e que teria se agravado, depois de ser proibida a posse de bichos domésticos no novo Residencial Arnaldo Mazon e Victório Corroche, construído no Narciso Gomes e Nova Olinda, respectivamente, por meio do programa habitacional, Minha Casa, Minha Vida.
“Antes dos apartamentos serem entregues fomos atrás da Prefeitura porque a proibição ia resultar em 400 a 500 animais na rua, sabíamos que isso ia acontecer. Sabemos que quem proibiu a posse foram os condôminos e a Prefeitura não teve participação, mas o controle de animais abandonados é sim, de responsabilidade da Prefeitura. Na última sexta-feira (27) o Feliciano veio para Araras, e junto conosco, pressionou o governo para resolver isso e se comprometeram a ampliar o canil”, explicou Henrique Oliveira, presidente da Sapa.
Henrique entretanto, não acredita que só a ampliação seja a solução para resolver definitivamente o problema. “Hoje o Canil tem capacidade para 120 animais e já está com 150, mas e esse restante? Numa conta rápida dá para saber o tamanho do problema – calcule entre 400 a 500 animais na rua, procriando uma vez ao ano, com seis filhotes cada vez, em pouco tempo teremos mais de três mil animais sem dono. Isso é problema de saúde pública – com surto de carrapato e pulga, aumento de acidentes de carro, risco de raiva, entre outros”, ressaltou Henrique.
Outras soluções já teriam sido apresentadas à Prefeitura pela Sapa, mas que não saíram do papel. “Propomos alugar uma chácara e levar os cães, inclusive o governo divulgou em algumas mídias que o contrato estava quase pronto. A Prefeitura fez algumas exigências e cumprimos todas, inclusive a troca da diretoria, que culminou em gastos extras para a Sapa e nada foi feito. Isso sim poderia ser uma solução”, informou Henrique.
O secretário municipal de Governo Felipe Beloto citou que foram estudadas essas outras possibilidades, quando anunciou a reforma, como o aluguel de um espaço para colocar os animais, mas o custo operacional ficaria inviável para o município. Por isso, foi decido ampliar o CCZ com os mesmo padrões de baias já existentes.
Segundo a Sapa, hoje tem animais abandonados por ex-donos que se mudaram para as novas moradias populares, cuidados por voluntários. E são inúmeros os casos de animais que sofreram maus tratos, em conseqüência da mudança de residência.
“Teve gente que não pode levar e a gente acolheu. Temos voluntários no Parque Industrial e no José Ometto cuidando desses bichos. Temos um Pit Bull que tomou uma ‘facãozada’ na cabeça, pois o dono tentou matá-lo para não levá-lo para o condomínio Minha Casa, Minha Vida, outro que foi amarrado e arrastado por um carro e um Boxer foi abandonado dentro da casa de um dos condôminos que se mudou e ele ficou por uns 10 dias sem água e sem comida, temos mais vários casos como estes. E é muito importante dizer que não temos verba nenhuma de governo, estamos alimentando mais de 200 animais do nosso bolso”, emendou ele
“Antes dos apartamentos serem entregues fomos atrás da Prefeitura porque a proibição ia resultar em 400 a 500 animais na rua, sabíamos que isso ia acontecer. Sabemos que quem proibiu a posse foram os condôminos e a Prefeitura não teve participação, mas o controle de animais abandonados é sim, de responsabilidade da Prefeitura. Na última sexta-feira (27) o Feliciano veio para Araras, e junto conosco, pressionou o governo para resolver isso e se comprometeram a ampliar o canil”, explicou Henrique Oliveira, presidente da Sapa.
Henrique entretanto, não acredita que só a ampliação seja a solução para resolver definitivamente o problema. “Hoje o Canil tem capacidade para 120 animais e já está com 150, mas e esse restante? Numa conta rápida dá para saber o tamanho do problema – calcule entre 400 a 500 animais na rua, procriando uma vez ao ano, com seis filhotes cada vez, em pouco tempo teremos mais de três mil animais sem dono. Isso é problema de saúde pública – com surto de carrapato e pulga, aumento de acidentes de carro, risco de raiva, entre outros”, ressaltou Henrique.
Outras soluções já teriam sido apresentadas à Prefeitura pela Sapa, mas que não saíram do papel. “Propomos alugar uma chácara e levar os cães, inclusive o governo divulgou em algumas mídias que o contrato estava quase pronto. A Prefeitura fez algumas exigências e cumprimos todas, inclusive a troca da diretoria, que culminou em gastos extras para a Sapa e nada foi feito. Isso sim poderia ser uma solução”, informou Henrique.
O secretário municipal de Governo Felipe Beloto citou que foram estudadas essas outras possibilidades, quando anunciou a reforma, como o aluguel de um espaço para colocar os animais, mas o custo operacional ficaria inviável para o município. Por isso, foi decido ampliar o CCZ com os mesmo padrões de baias já existentes.
Segundo a Sapa, hoje tem animais abandonados por ex-donos que se mudaram para as novas moradias populares, cuidados por voluntários. E são inúmeros os casos de animais que sofreram maus tratos, em conseqüência da mudança de residência.
“Teve gente que não pode levar e a gente acolheu. Temos voluntários no Parque Industrial e no José Ometto cuidando desses bichos. Temos um Pit Bull que tomou uma ‘facãozada’ na cabeça, pois o dono tentou matá-lo para não levá-lo para o condomínio Minha Casa, Minha Vida, outro que foi amarrado e arrastado por um carro e um Boxer foi abandonado dentro da casa de um dos condôminos que se mudou e ele ficou por uns 10 dias sem água e sem comida, temos mais vários casos como estes. E é muito importante dizer que não temos verba nenhuma de governo, estamos alimentando mais de 200 animais do nosso bolso”, emendou ele
Detalhes da ampliação
O Canil Municipal conta com 39 baias – a maioria individual – e atende a cerca de 100 animais. A obra será realizada com recursos próprios do município e deve começar nos próximos dias. O material para realização da obra já está sendo adquirido pela administração.
Além de novas baias para a acomodação adequada de cães e gatos à espera de adoção, o local reinaugurado pela administração em 2010 conta ainda com vestiário, salas administrativas e centro cirúrgico completo, que realiza a esterilização de animais abandonados nas ruas.
O Canil Municipal conta com 39 baias – a maioria individual – e atende a cerca de 100 animais. A obra será realizada com recursos próprios do município e deve começar nos próximos dias. O material para realização da obra já está sendo adquirido pela administração.
Além de novas baias para a acomodação adequada de cães e gatos à espera de adoção, o local reinaugurado pela administração em 2010 conta ainda com vestiário, salas administrativas e centro cirúrgico completo, que realiza a esterilização de animais abandonados nas ruas.
Castração
De acordo com Anderson Matthiesen, médico veterinário responsável pelo local, a Prefeitura realiza atualmente cerca de 250 cirurgias de castração gratuitas por mês, juntamente com as clínicas conveniadas, e é referência no setor para vários municípios da região.
“Isso sem contar as mais de 200 consultas veterinárias gratuitas e 100 visitas referentes a animais de rua e sinantrópicos (carrapatos, caramujos, aranhas, escorpiões, morcegos, cobras, etc.), que são realizadas por mês”, disse.
Atualmente, o CCZ também retira das ruas, mediante denúncias, cerca de 50 animais por mês. A equipe trata dos doentes, realiza as castrações e coloca os sadios para adoção no próprio local e em feirinhas realizadas na Praça Barão de Araras, em frente à Casa da Cultura).
De acordo com Anderson Matthiesen, médico veterinário responsável pelo local, a Prefeitura realiza atualmente cerca de 250 cirurgias de castração gratuitas por mês, juntamente com as clínicas conveniadas, e é referência no setor para vários municípios da região.
“Isso sem contar as mais de 200 consultas veterinárias gratuitas e 100 visitas referentes a animais de rua e sinantrópicos (carrapatos, caramujos, aranhas, escorpiões, morcegos, cobras, etc.), que são realizadas por mês”, disse.
Atualmente, o CCZ também retira das ruas, mediante denúncias, cerca de 50 animais por mês. A equipe trata dos doentes, realiza as castrações e coloca os sadios para adoção no próprio local e em feirinhas realizadas na Praça Barão de Araras, em frente à Casa da Cultura).
Prefeitura teria imposto a troca de presidente da Sapa
De acordo com o atual presidente da Sapa (Sociedade Ambientalista Protetora dos Animais), Henrique Oliveira, a Prefeitura teria exigido a troca da diretoria/presidência da organização para firmar qualquer tipo de convênio ou parceria entre ambas. Henrique assumiu há cerca de dois meses.
A medida acabou destituindo o até então presidente, João Cunha, que esteve a frente do cargo a maior para do tempo de existência da Sapa, foram cerca de quatro mandatos, além de vices-mandatos.
João, entretanto, diz que não foi informado oficialmente desta exigência do executivo. “Na realidade não sei de nada oficialmente, Mas não vejo motivos, já que nunca me indispus com ninguém. Tanto que o convênio não saiu e não deve sair. Em contato com o próprio prefeito, Nelson Brambilla (PT), para ver se tinha procedência, ele me disse que jamais fez referências a esse respeito e fez questão de reforçar que sempre fomos parceiros e prometeu uma entrevista só para esclarecer o assunto”, comentou o ex-presidente.
Ele também ressalta que de qualquer forma iria se afastar da presidência da Sapa, porque estuda lança sua pré-candidatura a vereador pelo PTB. “Hoje sou quase 100% pré-candidato a vereador e estaria me afastando para concorrer as eleições deste ano. Meu partido está fazendo reuniões e me quer como candidato”, emendou ele.
Independente de estar na presidência, João faz questão de reafirmar que continua ativista da Sapa. “Sou ativista independente de posições que ocupo, sempre que a Sapa esteve em situações complicadas eu assumi a presidência, em 14 anos fiu presidente várias vezes e nem sei quantas vezes, mas o que sempre me importou foi o bem do animal, a proteção deles, e é assim que vai continuar sendo”, finalizou João.
A medida acabou destituindo o até então presidente, João Cunha, que esteve a frente do cargo a maior para do tempo de existência da Sapa, foram cerca de quatro mandatos, além de vices-mandatos.
João, entretanto, diz que não foi informado oficialmente desta exigência do executivo. “Na realidade não sei de nada oficialmente, Mas não vejo motivos, já que nunca me indispus com ninguém. Tanto que o convênio não saiu e não deve sair. Em contato com o próprio prefeito, Nelson Brambilla (PT), para ver se tinha procedência, ele me disse que jamais fez referências a esse respeito e fez questão de reforçar que sempre fomos parceiros e prometeu uma entrevista só para esclarecer o assunto”, comentou o ex-presidente.
Ele também ressalta que de qualquer forma iria se afastar da presidência da Sapa, porque estuda lança sua pré-candidatura a vereador pelo PTB. “Hoje sou quase 100% pré-candidato a vereador e estaria me afastando para concorrer as eleições deste ano. Meu partido está fazendo reuniões e me quer como candidato”, emendou ele.
Independente de estar na presidência, João faz questão de reafirmar que continua ativista da Sapa. “Sou ativista independente de posições que ocupo, sempre que a Sapa esteve em situações complicadas eu assumi a presidência, em 14 anos fiu presidente várias vezes e nem sei quantas vezes, mas o que sempre me importou foi o bem do animal, a proteção deles, e é assim que vai continuar sendo”, finalizou João.
Nenhum comentário:
Postar um comentário