22/08/2011 - Fonte: Folha de S.Paulo
Derrubado por peão em Barretos, animal fica tetraplégico e é sacrificado
Objetivo será pedir a proibição do bulldog, modalidade da qual o animal participava; entidade vê fatalidade
Objetivo será pedir a proibição do bulldog, modalidade da qual o animal participava; entidade vê fatalidade
A morte de um bezerro depois de uma prova na 56ª Festa do Peão de Barretos gerou indignação entre entidades de proteção aos animais. O episódio, que ocorreu na última sexta-feira, será levado à Polícia Civil e ao Ministério Público.
O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, cuja mobilização conseguiu extinguir a prova do laço em todos os rodeios do país há quatro anos, vai acionar a Justiça para tentar proibir a modalidade bulldog.
"Nessa prova, o peão se atira sobre o animal e torce o pescoço. Isso é crueldade", afirmou a presidente do fórum, Sônia Fonseca.
No bulldog, o peão precisa derrubar o bezerro com as mãos, sem o uso de nenhum tipo de equipamento.
Na sexta-feira, o bezerro ficou imóvel no chão da arena de Barretos após ser derrubado pelo "bulldogueiro" Cesar Brosco. O animal foi retirado da arena em um veículo.
Mais tarde, foi constatado que o bezerro havia sofrido uma lesão nas vértebras e, por isso, ficou tetraplégico. Diante da situação, o bezerro foi sacrificado.
A organização da Festa do Peão de Barretos disse que o caso foi uma "fatalidade" e que não vê motivos para que a modalidade seja abolida do evento.
A advogada Viviane Alexandre, representante da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), afirmou que levará o caso ao recém criado Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal, do Ministério Público.
"A morte do bezerro é a prova de que essa atitude grotesca, que eles chamam de esporte, provoca maus-tratos aos animais", disse.
O Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, cuja mobilização conseguiu extinguir a prova do laço em todos os rodeios do país há quatro anos, vai acionar a Justiça para tentar proibir a modalidade bulldog.
"Nessa prova, o peão se atira sobre o animal e torce o pescoço. Isso é crueldade", afirmou a presidente do fórum, Sônia Fonseca.
No bulldog, o peão precisa derrubar o bezerro com as mãos, sem o uso de nenhum tipo de equipamento.
Na sexta-feira, o bezerro ficou imóvel no chão da arena de Barretos após ser derrubado pelo "bulldogueiro" Cesar Brosco. O animal foi retirado da arena em um veículo.
Mais tarde, foi constatado que o bezerro havia sofrido uma lesão nas vértebras e, por isso, ficou tetraplégico. Diante da situação, o bezerro foi sacrificado.
A organização da Festa do Peão de Barretos disse que o caso foi uma "fatalidade" e que não vê motivos para que a modalidade seja abolida do evento.
A advogada Viviane Alexandre, representante da WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal), afirmou que levará o caso ao recém criado Grupo de Atuação Especial de Defesa Animal, do Ministério Público.
"A morte do bezerro é a prova de que essa atitude grotesca, que eles chamam de esporte, provoca maus-tratos aos animais", disse.
Organizador vê fatalidade e nega maus-tratos
Da enviada a Barretos
O presidente de Os Independentes, entidade organizadora da Festa do Peão de Barretos, Marcos Murta, considerou uma fatalidade a morte do bezerro durante a prova do bulldog na última sexta-feira. Ele disse não ver motivos para que a modalidade seja abolida do evento.
"É do esporte o risco. Como o cara da Stock Car, que o carro pode pegar fogo. Como no hipismo, que o cavalo pode quebrar a pata. Foi uma fatalidade, infelizmente, mas não houve maus tratos."
Murta disse que o animal saiu vivo da arena após a prova e que, posteriormente, foi constatado que havia fratura nas vértebras.
"Tudo o que era possível foi feito. Infelizmente se constatou a fratura. Não tinha como colocar uma atadura. [O boi] não é como um humano que vai e coloca um pino, fica de repouso."
Segundo o organizador, estudos do Ecoa (Centro de Estudos de Comportamento Animal) indicam que a torção durante a imobilização na modalidade bulldog não é prejudicial ao bicho.
"Não fazemos a prova do laço em Barretos porque não foi feito um estudo condizente para assegurar que não há risco para o animal. Com o bulldog foi comprovado que o movimento de torção não fere o animal. A gente tem que ser muito claro em Barretos. Temos o Ecoa para estudar isso", afirmou.
O presidente de Os Independentes, entidade organizadora da Festa do Peão de Barretos, Marcos Murta, considerou uma fatalidade a morte do bezerro durante a prova do bulldog na última sexta-feira. Ele disse não ver motivos para que a modalidade seja abolida do evento.
"É do esporte o risco. Como o cara da Stock Car, que o carro pode pegar fogo. Como no hipismo, que o cavalo pode quebrar a pata. Foi uma fatalidade, infelizmente, mas não houve maus tratos."
Murta disse que o animal saiu vivo da arena após a prova e que, posteriormente, foi constatado que havia fratura nas vértebras.
"Tudo o que era possível foi feito. Infelizmente se constatou a fratura. Não tinha como colocar uma atadura. [O boi] não é como um humano que vai e coloca um pino, fica de repouso."
Segundo o organizador, estudos do Ecoa (Centro de Estudos de Comportamento Animal) indicam que a torção durante a imobilização na modalidade bulldog não é prejudicial ao bicho.
"Não fazemos a prova do laço em Barretos porque não foi feito um estudo condizente para assegurar que não há risco para o animal. Com o bulldog foi comprovado que o movimento de torção não fere o animal. A gente tem que ser muito claro em Barretos. Temos o Ecoa para estudar isso", afirmou.
Não, não houve maus tratos, o bezerro só morreu, só isso!!!
É muito triste o ser humano usar e matar os animais só por prazer.
Quem assiste aos rodeios está participando dessa crueldade.
DIGA NÃO AOS RODEIOS!!!!
ASSUNTO DO GIPA DA SEMANA
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