Evolução do ‘Projeto Postos Veterinários de Proteção aos Animais’
dos animais abandonados
A - Objetivos. - Instituir eficiente política pública municipal de proteção aos animais. Solucionar ética e definitivamente a superpopulação canino-felina do município, principal vetor do abandono de animais.
B - Como os objetivos serão alcançados.
1 - Criação de ‘Postos de Proteção Animal’.
a - Instalar 1 ‘posto de proteção animal’ para cada grupo de 10 mil habitantes humanos.
b - Cada posto terá apenas um atual funcionário da prefeitura, vocacionado para ser protetor e realocado para exercer a função de ‘protetor de animais profissionalizado’.
c - Deverá necessariamente residir na área geográfica delimitada para cada posto.
d - A prefeitura deverá indicar um protetor de animais com iniciativa e liderança para exclusivamente exercer a função de coordenador, gerenciando a implantação e funcionamento dos ‘postos de proteção animal’.
e - Inicialmente os ‘protetores de animais profissionalizados’, trabalhando em equipe única, devem dedicar-se exclusivamente no apoio integral para o ‘mutirão inicial de ajuste’.
2 - Realização de “mutirão inicial de ajuste”. - Equipe de veterinários contratada pela prefeitura, exclusivamente para realizar o ‘mutirão’, se instala em um bairro e só se desloca para outro após atingir o índice de 80 % de esterilizações gratuitas de fêmeas canino-felinas, até atingir a totalidade geográfica urbana e rural do município.
Após completar o ‘mutirão inicial de ajuste’ em todo município, inicia-se o trabalho normal do ‘posto de proteção animal’, em sua área designada.
C - Por que a Prefeitura deve implantar o projeto “Posto de Proteção Animal”.
1 - Economizar dinheiro do contribuinte - Animais abandonados exigem estrutura física e de pessoal para resgate, administração, veículos, tratamento e encaminhamento para adoção, etc. Reduzindo os resgates ao mínimo, haverá considerável diminuição de gastos e principalmente não haverá aumentos futuros, considerando as leis já existentes ou que serão em breve aprovadas em todo Brasil, proibindo os municípios matar os animais recolhidos. Redução de gastos com milhares de cães e gatos resgatados das ruas em situação de risco, mantidos por protetores autônomos em abrigos particulares.
Os canis municipais dos CCZs poderão ser fechados. Por lei os prefeitos devem pagar os gastos com ração, veterinários e medicamentos dos atuais abrigos mantidos por Ongs e protetores independentes.
2 - Respeito as leis - A lei define o Prefeito como tutor legal dos animais abandonados do município, sendo legalmente responsável por suas vidas e bem estar. A esterilização planejada como proposto neste projeto, é o único meio eficaz para evitar a proliferação indesejada. Autoridade legal respeita animal.
3 - Ética - O interminável sofrimento vivido pelos animais abandonados, frutos da crueldade de humanos sem coração nem ética, conduz o prefeito, tutor legal dos animais não domiciliados que vivem no município, a iniciativas visando minimizar tais atrocidades. A esterilização, regulando a natalidade, evita os abandonos.
Os atendimentos clínicos encaminhados amenizarão o sofrimento dos animais que adoecem e que de outra maneira não receberiam atendimento veterinário. Os maus tratos a animais deixarão de continuar impunes. Os programas de conscientização ajudarão a tornar nossa sociedade menos violenta. A dor é igual no homem e no animal.
4 - Evitar acidentes - Serão evitadas milhares de mortes de humanos, traumas incapacitantes, etc., resultados de acidentes com animais nas ruas e rodovias, economizando fantásticas quantias de dinheiro público utilizados em despesas com atendimento médico/hospitalar, aposentadorias, pensões, auxílios, etc.
5 - Saúde Pública – Animal abandonado tem suas defesas imunológicas diminuídas pela fome, tristeza e solidão, sendo presa fácil para inúmeras doenças, que podem transmitir a animais e aos humanos. Diminuindo o abandono a níveis mínimos, o projeto ‘Posto de Proteção Animal’ reduz a quase zero de despesas médico/hospitalares para tratamento de zoonoses que podem ser transmitidas por animais abandonados e doentes, como leishmaniose, raiva, tuberculose, toxoplasmose, leptospirose, micoses, verminoses, entre muitas outras, economizando vultosas quantias dos investimentos públicos na saúde humana.
Implantar o projeto ‘Posto de Proteção Animal’ torna a saúde dos cidadãos muito mais protegida, prioridade de todos os prefeitos.
D - Atribuição para o coordenador dos ‘Postos de Proteção Animal’
1 - Providenciará treinamento para a Guarda Municipal, fiscais da prefeitura e agentes policiais para “olhar” maus-tratos a animais.
2 - Irá propor que o MP – Ministério Público, prefeitura, Polícia Militar (PM – BM - Bombeiros), Polícia Civil, ‘protetores profissionalizados’ e Ongs trabalhem em conjunto, estabelecendo funções e coordenação, para identificação e encaminhamento para efetiva punição dos maus-tratos a animais.
3 - Fará o cadastro de ‘lares protetores’ voluntários e/ou conveniados, específicos para animais de grande porte, equinos e outros, que reabilitados serão encaminhados a fiéis depositários.
4 - Criar Blog de adoções único para todo município, gerenciada pelo conjunto de ‘protetores profissionalizados’, facilitando muito encontrar adotantes para os animais. O mesmo blog será usado para anunciar e encontrar animais perdidos. Todo animal encontrado abandonado deverá ser imediatamente fotografado e postado. Encontrar animais perdidos poderá questão de horas... Solução de custo zero e enorme valor emocional.
5 - Participar ativamente nos programas governamentais de vacinação contra a raiva, etc.
6 - Planejar e implantar amplo programa de prevenção para saúde animal.
7 - Planejar, viabilizar, divulgar e gerenciar mensais ‘encontros de adoção’ com estrutura profissional, coordenando a efetiva participação de todos os ‘postos de proteção animal’ do município, estes incentivando e coordenando a participação efetiva dos ‘lares protetores’ voluntários e conveniados de sua área.
Os primeiros encontros municipais de adoção deverão se dedicar exclusivamente a adoções para todos os animais do canil municipal do CCZ. Os ‘lares protetores’ voluntários e conveniados deverão ser muito incentivados para adotarem animais do CCZ, reabilitando e encaminhando para adoção definitiva.
O canil municipal poderá então ser fechado e demolido, em memória dos nossos melhores amigos, inocentes que sem dó nem piedade, ali foram cruel e barbaramente aprisionados.
O modelo atual de gestão, baseado no canil municipal do CC Z - Centro de Controle de Zoonoses é sórdido, degradante, caro e ineficiente. Está superado, tornou-se antiquado por usar técnicas medievais, como o bárbaro e deplorável aprisionamento de inocentes, absolutamente inaceitável em sociedades civilizadas.
Em todos os canis municipais - CCZs, o tratamento dispensado aos animais é cruel, injusto e antiético. O mais comum é serem mortos por ‘eutanásia’ ou deixados à própria sorte juntos a animais doentes, para também morrerem agonizando lentamente. Nos ‘melhores’ ficam prisioneiros amontoados em baias pequenas e/ou lotadas, idênticas a campos de concentração nazistas.
Implantar o projeto “Posto de proteção animal”, iniciativa de baixíssimo custo, é imprescindível para o resgate inadiável da dívida ética que todos temos, com altivez e nobre dignidade, presentes nos Prefeitos que serão lembrados como estadistas libertadores.
E - Atribuições do ‘Posto de Proteção Animal’ em sua área geográfica de atuação
1 - Incentivar, organizar, cadastrar e operacionalizar voluntários protetores de animais, os ‘lares protetores’. Cadastrar, fazer parcerias e auxiliar os atuais abrigos de animais abandonados existentes, os ‘lares protetores’ conveniados.
2 - Em parceria com os protetores de animais residentes em sua área de atuação conceberá e executará projetos de conscientização de proteção animal. Fará parcerias com escolas do bairro para o ensino de protecionismo na prática.
3 - O ‘Posto de Proteção Animal’ fará o monitoramento permanente do número de animais abandonados em sua área de atuação, visando atingir e manter a meta de redução do abandono no município, se necessário incrementando esterilizações de controle, usando os dados obtidos no censo animal levantados na fase “mutirão inicial de ajuste”.
4 - Fará acompanhamento e resgate de animais abandonados em situação de risco, encaminhando-os na maioria dos casos para ‘lares protetores’ voluntários. Terá programas de cooperação com protetores independentes e ONGs para resgate, reabilitação e adoção, incentivando, cadastrando e assistindo os ‘lares protetores’ conveniados (os atuais abrigos independentes) para os casos que exigem atenção especial, com estadia paga pela prefeitura até que sejam adotados.
Os atuais abrigos, atualmente superlotados, são mantidos com descomunal dificuldade financeira e emocional por ‘anjos’ protetores que se vestem de humanos para nos ensinar amor e compaixão.Em poucos anos após a implantação do projeto ‘Posto de Proteção Animal’, a população destes santuários começará a diminuir, sendo possível dar atenção e dignidade aos que ali continuarão, por impossibilidade de encontrar adoção pela idade, deficiências, etc.
5 - Encaminhamentos para esterilizações e consultas gratuitas, após o ‘mutirão inicial de ajuste’.
a - Esterilizações gratuitas de fêmeas - Concluída a etapa do ‘mutirão inicial de ajuste’, a prefeitura fará convênios com clínicas veterinárias particulares do município para dar continuidade permanente a esterilizações de fêmeas canino-felinas.
Os ‘protetores profissionalizados’ fornecerão gratuita e permanentemente encaminhamento imediato, sem restrições, para todas as solicitações de esterilização de fêmeas canino - felinas. Sugere-se que no convite de convênio para as clínicas, a prefeitura informe o valor que deseja pagar por esterilização. Os tutores dos animais terão a liberdade de escolher entre as clínicas conveniadas.
b - Consultas veterinárias gratuitas - A prefeitura fará convênios com veterinários e/ou clínicas particulares do município para consultas veterinárias. Os ‘protetores profissionalizados’ não oferecerão consultas ao público em geral.
Cada protetor poderá fazer hum encaminhamento de consulta por dia útil, exclusivamente para os cadastrados ‘lares protetores’ voluntários ou conveniados, e para casos especiais verificados ‘in loco’ pelo ‘protetor profissionalizado’. Consultas em caso de emergências e urgências não terão limites de encaminhamentos quando solicitadas pelos cadastrados ‘lares protetores’ voluntários ou conveniados.
6 - Atuar permanentemente na prevenção de maus-tratos a animais. Receber, verificar e encaminhar denúncias de maus-tratos a animais.
7 - Planejar, viabilizar, divulgar e gerenciar mensais ‘encontros de adoção’ em sua área de atuação, coordenando a efetiva participação de todos os ‘lares protetores’ voluntários e conveniados cadastrados.
Os primeiros encontros de adoção de cada posto, deverão se dedicar exclusivamente a adoções para todos os animais do canil municipal do CCZ, que poderá então ser fechado e demolido. Os ‘lares protetores’ voluntários e conveniados deverão ser muito incentivados para adotarem animais do CCZ, reabilitando-os e encaminhando para adoção definitiva.
8 - Os limites geográficos de atuação de cada ‘protetor profissionalizado’ deverão ser claramente determinados. Toda área urbana e rural do município deverá ser atendida pelos protetores, que necessariamente devem residir em sua área de atuação.
F - Por que é imprescindível realizar o “mutirão inicial de ajuste”.
1 - Ineficácia dos métodos tradicionais - Não se têm conhecimento de nenhuma cidade do Brasil que tenha solucionado o abandono de animais com os inúmeros programas de esterilização existentes.
Esterilizações em CCZs, mutirões de iniciativas de ONGs, etc., se mostram incapazes de solucionar definitivamente o controle da natalidade.
Em todas as cidades, mesmo as que têm projetos convencionais de esterilização, os canis dos CCZs estão sem vagas, com animais vivendo aprisionados em cruel sofrimento. Da mesma maneira, os abrigos particulares e protetores independentes em todo Brasil estão lotados e sem dinheiro, incapazes de acolher novos animais que padecem nas ruas. Urge que se tomem iniciativas eficazes e definitivas.
2 - Controle efetivo - O projeto ”Posto de Proteção Animal” prevê o levantamento efetivo do número de animais abandonados, pré e pós execução do “mutirão inicial de ajuste”, que indicará a necessidade ou não de incrementar, através de busca ativa, o número das esterilizações convencionais, normalmente encaminhadas pelos “protetores profissionalizados”.
Necessariamente o abandono será reduzido ao mínimo, sendo absorvido pela comunidade por adoções, sem necessidade de aprisionar e/ou matar os animais.
G - Como o “Mutirão inicial de ajuste” será realizado.
1 - Controle pré-execução
Os ‘protetores profissionalizados’ farão levantamento pré-execução, visitando todos os imóveis em sua área de trabalho, usando minucioso planejamento por quarteirões numerados sequencialmente, anotando em ficha individual para cada imóvel, o número de cães/gatos, sexo, etc., fazendo as inscrições assinadas pelos moradores para as esterilizações das fêmeas canino/felinas. Entregarão cartilha com explicações sobre os benefícios da esterilização, cuidados com animais, guarda responsável, prevenção de maus-tratos e cuidados pré-operatórios, anexada ao impresso com data, horário e local que o morador deverá levar o animal. Se autorizado pelo tutor, poderá dar vermífugo para todos os animais no local visitado.
Anotarão todos os animais errantes, não domiciliados, eventual dificuldade do morador para levar o animal no posto, e todas as informações que julgar relevantes, inclusive imóveis com potenciais maus-tratos de animais, etc. Para as fêmeas que estiverem no cio será anotada data após o final do mesmo. Nestas visitas poderão ser sugeridas medidas de guarda responsável, resolução de eventuais maus-tratos, sugestão de encaminhamento de animais visivelmente doentes a veterinários particulares, etc. Cópia dos agendamentos para a semana poderá ser fornecida a protetores voluntários e ongs, para que auxiliem na logística, etc.
2 - Execução -
a - Com os dados coletados e as cirurgias da semana agendadas, a equipe de veterinários se instala em uma escola do bairro, todo sábado e domingo, até atingir o número de esterilizações necessárias para atingir o percentual de 80 % das fêmeas cadastradas na pré-execução. Alternativas operacionais poderão ser buscadas pela prefeitura para agilizar e potencializar o ‘mutirão inicial de ajuste’. Cada equipe com seis veterinários faz em média 250 esterilizações a cada final de semana.
Todas as fêmeas abandonadas, não domiciliadas, deverão ser recolhidas no dia por funcionários da Prefeitura treinados para não usar métodos violentos de resgate, esterilizadas, observadas em local apropriado (de preferência em parcerias com os ‘lares protetores’), até que estejam aptas para serem levadas ao local onde foram encontradas. A todas será dado vermífugo.
Se verificada doenças haverá sugestão por escrito de encaminhamento a veterinário particular. Será entregue por escrito as recomendações do pós-operatório. Os veterinários poderão aceitar nos procedimentos não médicos, trabalho voluntário de protetores de animais e Ongs.
O procedimento de controle pré-execução e de execução se repetirá a cada semana, até o final da sequência numérica dos quarteirões e eventual área rural.
b - Os “protetores profissionalizados” darão total apoio para a equipe do mutirão. A prefeitura não medirá esforços, com as várias secretarias municipais agilizando medidas no sentido de resultados eficientes. Os ‘lares protetores’ cadastrados pelos ‘protetores profissionalizados’ serão mobilizados e incentivados a participar efetivamente, facilitando atingir a meta percentual de esterilizações.
c - Pós-cirurgia dos animais de rua - Usando a moderna técnica do gancho nas cirurgias, em poucas horas animal está totalmente apto para ser conduzido ao local onde foi encontrado. Recomenda-se que os animais de rua sejam esterilizados na parte da manhã. Os organizadores poderão aceitar ajuda de protetores voluntários nos cuidados pós-operatórios.
d - Calcula-se o número de cirurgias previstas para atingir o objetivo em 6% do número de habitantes humanos no município. O ‘mutirão inicial de ajuste’ deve ser planejado para conclusão em seis meses, não devendo ultrapassar 1 ano.
e - Método de esterilização - Cirurgia das fêmeas com idade a partir de dois meses de idade, usando a moderna técnica do gancho, minimamente invasiva, com anestesia geral inalatória, recuperação rápida e segura, em poucas horas após a cirurgia os animais estão plenamente restabelecidos e aptos ao convívio. Para eventual futura verificação de esterilização, será tatuado um pequeno ponto nas fêmeas errantes. Sugere-se que no convite ou licitação a prefeitura solicite preço único por esterilização, independente do porte ou espécie do animal.
f - Se não for alcançada a meta de esterilizar 80% de todas as fêmeas canino-felinas da área geográfica de cada ‘protetor profissionalizado’, deverão ser revisitados os endereços de fêmeas cadastradas e não esterilizadas, para nova sugestão e marcada nova data para a cirurgia, com os ‘protetores’ fazendo esforço especial para facilitar o transporte dos animais, etc. Completada a fase de revisitas, se dará por finalizado o ‘mutirão’ naquela área, independente do percentual de esterilizações atingido.
O imprescindível controle semestral e permanente pós-execução previsto neste projeto determinará a necessidade ou não de eventuais ajustes pontuais nas esterilizações futuras, incrementando as esterilizações gratuitas normalmente encaminhadas pelos ‘protetores profissionalizados’ na fase de funcionamento normal, após o ‘mutirão inicial de ajuste’.
3 - Controle pós-execução
Após a execução do ‘mutirão inicial de ajuste’, os ‘protetores profissionalizados’ deverão realizar semestral e permanentemente levantamento do número de animais abandonados que vivem nas ruas, elaborar planilhas estatísticas precisas do número de resgates, óbitos e adoções realizadas pelos ‘lares protetores’ voluntários, e ‘lares protetores conveniados (abrigos). Analisados, permitirão fazer ajustes pontuais, com eventual incremento induzido, nas esterilizações gratuitas de fêmeas, reforçando as que normal e permanentemente serão encaminhadas pelos ‘protetores’. Visitas incentivadoras, facilitadoras, aos imóveis onde existam fêmeas cadastradas no censo animal realizado na pré-execução e não esterilizadas no ‘mutirão inicial de ajuste’.
Este acompanhamento é determinante e evitará a volta do abandono. Cada ‘protetor profissionalizado’ manterá cadastro preciso dos ‘lares protetores’ voluntários e conveniados existentes em sua área de atuação.
Em poucos anos estará solucionado o abandono de animais. Não havendo excesso de nascimentos, os poucos abandonados serão adotados na própria comunidade, ficando com os ‘lares protetores’ e Ongs os raros casos mais graves.
H - Quanto custa implantar integralmente o projeto ”Posto de Proteção Animal”.
Com a implantação do projeto “Posto de Proteção Animal” o monitoramento eficiente do número de animais abandonados estará assegurado, as metas de redução do abandono serão necessariamente alcançadas.
Além da vigilância eficaz para que o abandono não volte, após o término do ‘mutirão inicial de ajuste’, cada ‘protetor’ continuará encaminhando esterilizações gratuitas de fêmeas e consultas veterinárias, além de inúmeras ações de proteção efetivas aos animais.
1 - Custo do ‘mutirão inicial de ajuste’ - A priori, calcula-se o número necessário de esterilizações de fêmeas canino/felinas em 6% do total de habitantes humanos do município. Valor médio por esterilização em mutirões R$ 70.
Exemplo - Município com cem mil habitantes - 6.000 x 70 = R$ 420 mil. O número de esterilizações e o valor por esterilização variará em função de condições específicas em cada município.
2 - Custos de implantação por unidade de ‘Posto de proteção animal’
a - A prefeitura selecionará os ‘protetores profissionalizados’ realocando servidores municipais que tenham vocação para atuar como protetores de animais. O ‘protetor’ selecionado, deverá necessariamente residir na área geográfica de sua atuação.
b - Para instalar o ‘posto de proteção animal’ poderá ser utilizada uma sala disponível ou a ser construída, em equipamentos municipais existentes em cada área de atuação, escola, CRAS, etc., Em área externa e bem visível deverá ser colocada placa - “Posto de Proteção Animal”.
c - Custo médio total dos equipamentos para funcionamento - R$ 4 mil por unidade (mesa e armário de escritório, cadeira, arquivo, notebook, câmera fotográfica, telefone).
3 - Custos de funcionamento por unidade de ‘posto de proteção animal’
a - Encaminhamento de esterilizações gratuitas de fêmeas canino-felinas, convênio com clínicas veterinárias. Calcula-se que serão encaminhadas 10 esterilizações/mês, ao custo médio unitário de R$ 100 - Total R$ 1 mil/mês por unidade. O custo real variará em função de condições específicas em cada município.
b - Encaminhamento de 20 consultas/mês, convênio com clínicas veterinárias, custo médio por consulta R$ 50 - Total R$ 1 mil/mês por unidade. O custo real variará em função de condições específicas em cada município.
I - Quem será beneficiado
1 - Benefícios para os animais - As esterilizações diminuem muito os riscos de doenças uterinas, do sistema reprodutor e câncer de mama, etc. O cruel e bárbaro abandono será minimizado. As consultas aliviarão o sofrimento dos doentes, que atualmente não são atendidos por veterinários, padecendo sem nenhum atendimento. Os maus tratos a animais serão desestimulados pelo encaminhamento as autoridades competentes dos casos verificados.
2 - Benefícios para os Veterinários - Abertura de imensa área de trabalho para veterinários. Com a distribuição da cartilha sobre esterilização e guarda responsável, mais os programas de conscientização, aumentará o número de consultas nas clínicas particulares. Serão feitas sugestões de encaminhamento a veterinários particulares se identificadas doenças durante o “mutirão inicial de ajuste”, e principalmente, terão a consciência tranquila por saber que a crueldade vivida pelos animais abandonados, a quem dedicam atenção incondicional, estará minimizada.
3 - Benefícios para a Prefeitura - Economia com resgate, alojamento, tratamento e encaminhamento para adoção dos animais. Grande economia com o fechamento de toda estrutura física e administrativa do canil municipal do CCZ - Centro de controle de Zoonoses. Gastos com a manutenção de milhares de animais nos abrigos particulares irá diminuir. Cidade mais limpa. População com menos riscos a doenças contagiosas. Visitantes voltam e recomendam cidade que trata bem o animal.
4 - Benefícios para o Prefeito - Aumento da credibilidade na opinião pública. Deixar marca histórica na administração. Evitar desgastes judiciais desnecessários. Consciência tranquila por saber que fez o possível para minimizar a crueldade vivida pelos animais abandonados. A população reconhece o exercício prático da ética.
4 - Benefícios para os Protetores de animais - O sonho mais acalentado por todos protetores é ver o fim do abandono. Será possível dar atenção digna aos abrigados. Não irão mais chorar, com o coração apertado pela compaixão e preocupação, ao resgatar mais um, mesmo sabendo que não existem mais espaço nem dinheiro em suas casas.
5 - Benefícios para todos - Menos violência, a crueldade com animais é incentivadora de padrões violentos. Mais saúde, com o efetivo controle de agentes que podem ser transmissores de doenças. Mais dignidade, o valor de uma cidade pode ser medido pela maneira como trata seus animais.
J - Anotações Gerais
1 - Dia da proteção animal na escola - Em todas as escolas do bairro onde estiverem sendo realizado o ‘mutirão inicial de ajuste’, deverá ser sugerido e incentivado aos diretores e professores o ‘dia da proteção animal’, dedicado exclusivamente a matérias e atividades relacionadas à proteção animal, com ênfase na relação abandono/esterilização, na prevenção a maus tratos, usando a cartilha da fase pré-execução como base. Todos os alunos receberão a cartilha. Recomendar para que incentivem os pais a levar os animais para serem esterilizados nos mutirões de esterilização.
2 - Projeto formatado para todos os municípios - O projeto “Posto de Proteção Animal” é genérico e pode ser implantado em todos os municípios, adaptando-se as condições locais.
4 - Projeto não pode ser desmembrado - Alcançar o objetivo de reduzir o abandono ao mínimo, será possível com base no tripé -
a - Implantar os ‘protetores profissionalizados’.
b - Realizar o ‘mutirão inicial de ajuste’, esterilizando 80% de todas as fêmeas canino-felinas do município, com planejamento geográfico minucioso.
c - Participação efetiva e cooperativa dos protetores independentes, ‘lares protetores’ voluntários e conveniados, Ongs, empresas privadas e a comunidade em geral.
K - Detalhamento - Perguntas frequentes respondidas
1 - Qual a relação direta em castrar um animal domiciliado e o abandono?
Convivendo com a realidade dos animais abandonados, aprendemos que os animais de rua têm vida muito curta. São poucos os filhotes que sobrevivem se não forem adotados. De onde vêm as caixinhas de papelão cheias de filhotes, que todo protetor conhece bem? Os animais que estão nas ruas provêm em sua imensa maioria de crias provenientes de animais domiciliados, abandonados logo após o desmame ou quando crescem e o “tutor” ou familiares não os quer por variados motivos, talvez o principal seja não querer muitos animais na casa. Se esterilizarmos 80 % das fêmeas domiciliadas ou não, inevitavelmente diminuirá a natalidade, reduzindo drasticamente o “descarte” para as ruas.
Parte dos abandonados são animais que se perdem quase sempre por descuido dos ‘tutores’. Os “protetores profissionalizados” de cada município criarão um único blog na internet, onde serão cadastrados com detalhes e fotos todos os animais encontrados / resgatados pelos protetores independentes, ‘lares protetores’ voluntários ou conveniados, facilitando muito encontrar os animais perdidos.
Sempre haverá o abandono de cães comprados, herdados, etc., razão porque o projeto não fala em zerar o abandono, mas sua diminuição a níveis mínimos, que possam ser absorvidos pela comunidade, sem as ‘feiras’ de adoção.
2 - O “dono” não é obrigado a esterilizar seu animal. A meta de 80% pode não ser atingida. O que será feito?
O projeto prevê no final do “mutirão inicial de ajuste”, as revisitas nas residências cadastradas na pré-execução para tentar atingir a meta. Se mesmo assim, a meta de 80 % não for alcançada, a análise do monitoramento induzirá os “protetores profissionalizados” a dar atenção especial às esterilizações de fêmeas na sua área de atuação, incrementando as esterilizações de ajuste.
O bom senso nos leva a concluir que no primeiro ano após concluir as ‘esterilizações iniciais de ajuste’ o abandono cairá verticalmente. Até o final do segundo ou terceiro ano, todos os animais abandonados deverão ser resgatados, reabilitados e encaminhados para adoção pelos ‘lares protetores’ voluntários e conveniados. Neste período os “protetores conveniados” intensificarão as parcerias para promover ‘encontros de adoção’, visando inclusive diminuir o número de animais nos abrigos independentes e ‘lares protetores’ conveniados, atualmente superlotados.
Em poucos anos as ‘feiras de adoção’ deixarão de existir, raros abandonados serão rapidamente absorvidos por adoções pela própria comunidade, quando se considerará que a meta de redução do abandono terá sido alcançada.
O número de animais existentes nos atuais abrigos de protetores e ongs irá diminuir ano após ano, até que deles restem apenas a lembrança como santuários sofridamente mantidos e carinhosamente zelados por anjos que se vestiram de humanos para nos ensinar amor e compaixão.
O sofrimento dos animais abandonados estará ética e definitivamente solucionado.
Penso que não será necessário, mas se após o terceiro ano de funcionamento normal do projeto “Posto de Proteção Animal”, o monitoramento indicar que o abandono não desceu a níveis mínimos aceitáveis, estando “saturado” o percentual de esterilizações voluntárias, deve ser sugerido para a Prefeitura instituir uma taxa de “licença para possuir fêmea canino-felina fértil”, com valores se necessários crescentes ano a ano, até que o nível do abandono seja o mínimo facilmente absorvível pela comunidade, sem ‘feiras’ de adoções. O valor da taxa deverá ser permanente utilizado, reajustando para mais ou para menos, sempre visando atingir e manter a meta descrita para o fim do abandono.
3 - Porque esterilizar só as fêmeas?
Para exemplificar, vamos considerar a média de cinco filhotes de cães e gatos em cada gestação, que ocorre a cada seis meses, e que a fertilização ocorresse na totalidade das fêmeas. Vamos pensar que em um bairro existem 100 fêmeas e 100 machos. 1 - Esterilizando 80 machos (80% previstos) teremos 20 machos que poderiam fertilizar as 100 fêmeas, resultando a cada seis meses em 500 filhotes. 2 - Esterilizando 80 fêmeas, teremos 100 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes. 3 - Esterilizando 80 machos e 80 fêmeas teremos 20 machos que poderiam fertilizar 20 fêmeas, resultando em 100 filhotes.
Conclusão
a - Esterilizar só as fêmeas traz o mesmo resultado que esterilizar machos e fêmeas.
b - Esterilizar só as fêmeas em relação a esterilizar só os machos reduz os nascimentos de 500 para 100.
Esterilizar machos e fêmeas, (monumental equívoco atualmente praticado por Ongs de proteção animal e prefeituras) não se mostra necessário para atingir o objetivo de redução do abandono. A esterilização desnecessária de animais machos é visível crueldade, portanto eticamente inaceitável.
As restrições a castrar apenas as fêmeas existiam porque não havia projeto específico confiável e viável capaz de reduzir o abandono a níveis mínimos. Com os argumentos da desnecessidade de castrar machos para atingir as metas de redução do abandono o projeto não tem recebido fundamentadas críticas desta natureza.
4 - Porque a prefeitura deve implantar o projeto? - A argumentação não pode ser teórica ou sonhadora. A justificativa deve ser dada em números, não em textos.
Os argumentos utilizados são reais, não específicos porque o projeto se pretende genérico, para ser implantado em todos os municípios com adaptações de fundo. Não são argumentos “sonhadores”. A forma de apresentação do texto de maneira clara e objetiva tem por finalidade convencer o prefeito. Acredito que descrever honestamente e com ética seja a melhor maneira de convencimento político. Não foi detalhes técnicos que nos convenceram a dedicar boa parte de nossas vidas a proteção dos animais. Detalhamentos técnicos neste caso são irrelevantes, os itens descritos no item E são objetivos e diretos, como convém a um bom projeto. O item E-1, que descreve sem detalhar as economias para a prefeitura é convincente e verdadeiro.
Convencido, o prefeito se desejar poderá solicitar a técnicos isentos, não atrelados ao CCZ ou a Secretaria de saúde, para que detalhem os custos/benefícios financeiros. Vale notar que a relevância do item economia para a prefeitura tem peso relativo menor na decisão. Se executar o projeto não resultar em economias para a prefeitura, o fato de solucionar o sofrimento dos animais abandonados e suas consequências positivas em todos os sentidos é o mais relevante, ainda que os custos sejam o dobro ou o triplo do que atualmente é gasto nos canis dos CCZs para aprisionar/matar os animais.
Acredito que o projeto como está é o suficiente para convencer os prefeitos. No caso das metrópoles, onde a burocracia dos CCZs tem influência na administração e possuem tentáculos políticos relevantes, a batalha será árdua e longa.
5 - Têm sido realizados muitos programas de esterilizações em CCZs e mutirões de Ongs, sem resultados eficientes na diminuição do abandono. Este dado não é indicativo que as esterilizações não têm relação direta com o abandono?
Que as esterilizações executadas em CCZs e nos mutirões de iniciativa de Ongs têm se mostrado incapazes de solucionar o abandono é evidente e salta aos olhos de todos que militam na proteção animal, todos os canis de CCZ superlotados, todos abrigos de Ongs e independentes sem vagas.
Os projetos de esterilizações existentes são incapazes de solucionar o abandono porque executados sem planejamento geográfico e sem eficaz monitoramento posterior. Quando fazemos uma plantação nasce a planta e o mato. Se carpirmos o mato um pouco aqui, outro pouco ali, etc., em pouco tempo o mato cresce onde foi carpido, e nunca estaremos livres do mato. Temos que carpir toda a plantação em curto espaço de tempo, e nos mantermos sempre atentos, fazendo novas pequenas capinas de controle, assim o mato estará controlado e a plantação dará frutos. O projeto “Posto de Proteção Animal” faz exatamente isto.
Uma única vez será executado o “mutirão inicial de ajuste”, esterilizando 80% das fêmeas, assim carpimos o mato, e na pós-execução os “protetores profissionalizados” estarão atentos, fazendo o matemático monitoramento dos abandonados, se necessário incrementado as esterilizações de controle.
Diminuindo a natalidade não haverá “sobras” e o abandono se manterá em níveis mínimos, facilmente absorvidos por adoções na própria comunidade, sem necessidade de ‘feiras de adoções’.
6 - No projeto tem muitos apelos emocionais.
O componente emocional inserido, vivido no dia a dia pelos protetores de animais, visa tocar a sensibilidade existente nos humanos e haverá de ajudar na decisão do prefeito para que o projeto seja implantado. Estas afirmações reais e verdadeiras justificam de per si a necessidade urgente de iniciativas eficientes para controlar a natalidade e o consequente abandono.
7 - Porque 1 “Posto de Proteção Animal” para cada 10 mil habitantes humanos?
Os “protetores profissionalizados” são fundamentais para o monitoramento dos animais abandonados após o “mutirão inicial de ajuste”, sua área física de atuação sendo muito extensa condena o projeto a não atingir os objetivos de controle.
Além da solução definitiva do abandono, o projeto “Posto de Proteção Animal” institui eficientes políticas públicas de proteção aos animais, estimulando e cadastrando voluntários para resgates, reabilitação e adoção de animais.
As inúmeras atribuições designadas aos ‘protetores profissionalizados’ descritas no item D deste projeto justificam a proporção 1 ‘posto de proteção animal’ para cada 10 mil habitantes humanos.
8 - Porque o projeto não especifica em valores monetários os benefícios para a prefeitura.
O projeto é genérico, para ser implantado em todos os municípios. Os valores são muito variáveis para cada município. Se o Prefeito julgar necessário deverão ser levantados todos os valores monetários resultantes dos benefícios pela execução do projeto para um município específico. Vale lembrar que o investimento para executar o projeto é de pequeno valor relativo.
Muitos dos benefícios não têm valores financeiros evidentes. As cidades mais limpas, menores riscos de zoonoses, os valores éticos contemplados pela decisão de solucionar a dor e o sofrimento dos animais abandonados, as mortes e sofrimentos de humanos evitados pela diminuição dos acidentes de trânsito e outros envolvendo animais. Estes benefícios não têm preço e justificam por si mesmos a decisão do prefeito pela implantação deste projeto.
9 - O projeto calcula o número de esterilizações a serem feitas pelo ‘mutirão inicial de ajuste’ em 6 % do número de habitantes humanos do município. Como se chegou a este percentual?
O percentual de 6 % do número de habitantes humanos do município, usado para calcular o número de esterilizações a serem feitas nas “esterilizações iniciais de ajuste”, foi deduzido da análise das instruções do Instituto Pasteur usadas pelos municípios para calcular o número de animas a serem vacinados nas campanhas de vacinação contra a raiva. O manual técnico do Instituto Pasteur - número 3, pág. 12. - ano 1999, diz - ”O planejamento da campanha de vacinação depende de uma cuidadosa estimativa da população canina. A Organização Mundial de Saúde considera que, em países emergentes, a proporção média varie de 1/10 a 1/6, ou seja, 10,0 a 16,7 % da população humana. Este é um parâmetro variável de município para município, podendo atingir valores de até 1 para 1. Ele varia, também, numa mesma cidade, de uma região para outra ou de um bairro para outro.”
Para encontrar o número total de animais do município usamos a média da recomendação da OMS = 13,35 % da população humana. Como serão castradas apenas as fêmeas, temos a metade = 6,68 %. O projeto prevê castrar apenas 80 % das fêmeas, então 6,68 x 0,80 = 5,34. Arredondou-se para uma média de 6 % o número de animais em relação à população humana do município, considerando as variações que existem neste percentual, para mais e para menos, de um município para outro.
Durante o “mutirão inicial de ajuste” será feito levantamento em todos os endereços, de todos os animais canino/felinos existentes. Os dados coletados servirão como censo animal, utilizados no “mutirão”, e nos anos seguintes usados pelos pelo ‘posto de proteção animal’ para eventuais esterilizações de ajuste, determinadas pelos cálculos que serão obtidos no minucioso monitoramento matemático previsto, visando atingir e manter a meta de redução do abandono a níveis mínimos.
10 - Porque o projeto não prevê a identificação dos animais através de chips e tatuagens?
A identificação de animais através de chips e ou tatuagens tem por finalidade ajudar a encontrar animais perdidos. O projeto prevê que os “postos de proteção animal” criará o blog municipal de animais encontrados /desaparecidos /adoção. Encontrado ou resgatado, o animal deverá ser levado ao “protetor profissionalizado”, fotografado e postado no blog, facilitando muito encontrar os perdidos. Solução prática, simples e eficaz, sem burocracias e de custo zero.
Apenas o custo para a prefeitura adquirir e colocar os chips em todos os animais, (monumental equívoco atualmente praticado por Ongs de proteção animal e prefeituras) mais a criação e gestão do banco de dados é maior que a implantação integral do projeto “Posto de Proteção Animal”.
L - Notas -
1 - Atualização - Este texto será regularmente atualizado no blog - http://amigosdosanimaisdetatui.blogspot.com.br/2011/02/solucao-definitiva-para-o-sofrimento.html
Para receber informativos sobre este projeto, envie mensagem para posto-de-protecao-animal+subscribe@googlegroups.com
Sugestões e críticas para melhorar o projeto são bem vindas. fransonvegan@gmail.com
2 - Convencer o prefeito de sua cidade - Implantar o projeto não necessita de leis, etc., depende exclusivamente de decisão política do prefeito.
O manual ‘ Como iniciar a ‘sua’ família amigos dos animais’ é uma ferramenta para exclusivamente convencer prefeitos, que entendem e atendem pedidos de grupos que provem ter grande número de votos.
Siga o manual passo a passo. Avise fransonvegan@gmail.com. Grato.
3 - Divulgue - Autorizado gratuitamente cópia, tradução, reprodução, uso, etc., por pessoas, Ongs, mídia, prefeituras, etc. Para divulgação em geral use o Resumo do projeto ‘Posto de proteção animal’ .
Divulgue muito, uma semente poderá encontrar solo fértil e salvar milhões de inocentes da morte e crueldade das garras de humanos sem coração nem ética.
Pense e aja para conseguir que seja implantado em sua cidade, se apaixone, lute de coração e alma, com unhas e dentes, sem tréguas.
"Quem sabe faz agora, não espera acontecer".
Última atualização – 23 maio 2013
RETIRADO DO BLOG:
O PROJETO TEVE QUE PASSAR POR MUDANÇAS:
Por que o projeto "postos veterinários" mudou ???
O projeto mudou radicalmente... Foi mantido apenas o objetivo principal - Solucionar ética e definitivamente a superpopulação animal, raiz do abandono...
Por que o projeto mudou?
Sou simples protetor de animais, elaborei o projeto e fui à luta pela sua implantação. Nunca tive acesso a máquina administrativa da prefeitura, agora eleito vereador pelo projeto, com autorização do atual prefeito, iniciamos estudos para ser efetivamente implantado, cumprindo a promessa da campanha... Veja as principais dificuldades e entraves que encontrei para implantar o projeto original...
1 - Trinta dias após a eleição de outubro de 2012, com a possibilidade real do projeto ser implantado em Tatuí, servindo de exemplo para todo Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária - CFMV , publicou a resolução 1.015, exigindo que as clinicas veterinárias tenham uma série de itens (no formato físico e equipamentos) que elevaram em várias vezes o custo de instalação de um ‘posto veterinário’ previsto no projeto original como ‘uma casa simples’. O objetivo do projeto de instalar 1 posto para cada 25 mil habitantes, começava a se inviabilizar pelo custo da implantação... Subiu de R$ 10mil para mais de R$ 60 mil cada ‘posto veterinário’...
Minha intenção não é implantar o projeto apenas em Tatuí SP, mas ser modelo para todo Brasil, e esta mudança de valores na implantação tornou inviável que outros municípios se interessassem pelo projeto. Se por este motivo já se justifica que procurássemos alternativa. E foi o que fizemos...
2 - No estudo para implantação constatei que os veterinários para trabalharem nos postos teriam que ser concursados, e não poderiam ser trocados caso não se envolvessem no projeto. A burocracia do poder público poderia inviabilizar que o objetivo fosse alcançado. Constatei também que por determinação do Conselho Federal de Medicina Veterinária, a jornada padrão de trabalho de um veterinário é de apenas quatro horas diárias, e o projeto, para funcionar, previa trabalho em tempo integral, dedicação exclusiva do veterinário... Elevou-se o valor mensal de funcionamento de um posto de R$ 10 mil para mais de R$ 30 mil, inviabilizando definitivamente a possibilidade do projeto se replicar em outras cidades... Vale lembrar que o projeto previa um posto para cada 25 mil habitantes... Se o veterinário do ‘posto’ não fosse de tempo integral, ele também iria ter sua clínica particular, e os objetivos do projeto não seriam alcançados... Estaríamos criando um belo cabide de empregos públicos sem solucionar o abandono... Os veterinários particulares, enquanto classe é que seriam os gestores do projeto... Mais um motivo para procurar alternativa... E foi o que fizemos...
3 - Os valores finais de implantação e funcionamento dos postos veterinários ficaram tão altos que nenhum prefeito se interessaria em implantar... Pelas exclusivas condições políticas favoráveis criadas pelo vereador José Franson em Tatuí, aqui o projeto original seria implantado, mas deixaria de existir assim que o vereador não tivesse mais mandato ou mudasse o prefeito... Mais um motivo para procurar alternativa... E foi o que fizemos...
Como é o novo formato projeto “Posto de Proteção Animal”
1 - Abdicamos do atendimento veterinário universal gratuito, uma espécie de SUS animal.
2 - Mantivemos o objetivo de solucionar ética e definitivamente o sofrimento dos animais abandonados, controlando a superpopulação animal, através do ‘mutirão inicial de ajuste’ e a criação dos ‘postos de Proteção Animal’, protetores de animais profissionalizados, únicos em todo Brasil, uma revolução...
3 - O custo inicial de implantação dobrou em função da contratação pela prefeitura dos ‘mutirões iniciais de ajuste’ para em no máximo 1 esterilizar gratuitamente 80 % de todas as fêmeas canino felinas do município, domiciliadas e de rua... Uma única vez será feito este investimento...
4 - Foram criados os ‘postos de proteção animal’ 1 posto para 10 mil habitantes, um ‘protetor profissionalizado’, morador do bairro, dedicado exclusivamente para proteção animal em seu bairro, todo município será coberto com uma rede de ‘protetores profissionalizados’, atuais funcionários da prefeitura, vocacionados para serem protetores, realocados para os ‘postos de proteção animal’... Iniciativa única, pioneira, revolucionária...
5 - O custo de funcionamento integral do projeto, diminuiu em 80% por cento, viabilizando que seja replicado, tornando possível que prefeitos se interessem em implanta-lo, mesmo em municípios pobres, mesmo em cidades onde não existe vereador dedicado exclusivamente a proteção animal. (raríssimos, contados nos dedos de uma única mão)
6 - Foi mantida a continuidade das esterilizações gratuitas de fêmeas, após o ‘mutirão inicial de ajuste’... Cada posto poderá encaminhar gratuitamente vinte esterilizações/mês, para continuar perenemente o efetivo controle, evitando a volta do abandono... O encaminhamento será feito para veterinários da cidade, pagos em convênio com a prefeitura.
7 - O atendimento veterinário gratuito foi mantido apenas para os protetores de animas, que fazem resgate de abandonados, ou para casos especiais verificados pelo ‘posto’. Cada posto encaminhará vinte atendimentos veterinários gratuitos por mês... O encaminhamento será feito para veterinários da cidade, pagos em convênio com a prefeitura.
8 - Com o novo formato, solucionamos ética e definitivamente o abandono, criamos uma rede pública de proteção animal profissionalizada, reduzimos os custos, tornando possível o projeto ser implantado em todo Brasil... De quebra, eliminamos a resistência que o projeto sofria dos veterinários, preocupados com criação de consultas universais gratuitas...-- .. --
Nossa, esse projeto seria uma maravilha!!!
ResponderExcluirE eu adoraria ser voluntária, disponibilizaria até minha casa para ajudar com lar temporário para os animais.
O único jeito é esse? E se fosse por mobilização de pessoas? Abaixo-assinado? Um protesto, tenho influência, quem sabe???
Com nosso prefeito Brambila, duvido que ele aprovaria.
Poderia me dar mais informações?
Esse projeto foi feito por um vereador de Tatuí. Ele tentou implantá-lo lá. Infelizmente, em Araras, a prefeitura não se importa muito com o bem estar dos animais. Pra eles, qto mais protetores, melhor, pois menos trabalho pra eles.
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